Autores
Meu nome é Caio Camilo, nasci em 2005, não é muito tempo, eu sei, mas foi o tanto suficiente para ser capaz de ver o mundo de uma forma totalmente diferente do habitual. Fui apresentado bem jovem aos desenhos animados, e, inevitavelmente, tais me levaram a perceber a simplicidade das relações interpessoais e da nossa própria sociedade. A partir de então, tentei traduzir essa simplicidade em forma de desenhos, nos quais, linhas e rabiscos foram meu modo de fugir da própria realidade.
Meu nome é Carlos. Lembro-me quando tinha 9 anos e sentia uma vontade de fazer algo que nem eu sabia o que era, lembro da saudade que eu sentia de alguém que não quero citar, e de me refugiar dentro da internet, dentro do meu mundinho, onde tudo era bom. E foi lá que eu aprendi a fazer coisas inúteis para ocupar a minha cabeça. E graças a tudo isso, hoje eu estou aqui, com 15 anos, trabalhando em um livro. A vida é estranha, né? diria que o que eu usei para esquecer os problemas seria algo útil no futuro, e que o meu tipo de arte ia ajudar a outros fazerem suas artes.
Meu nome é Fernando, tenho 14 anos, e, desde pequeno, o mundo literário sempre esteve de portas abertas a minha presença. Com uma mãe professora de Português, era condizente que este contato se desse tão cedo, seja por meio de livros ou saraus literários. Com influência familiar e alguns incentivos externos, a escrita sempre esteve à palma da mão, apenas esperando que a descobrisse por conta própria. Encontrei a poesia como uma saída, seja para a crítica ou às liras de amor que guardava no peito, um jeito de me salvar do meu eu interno.
Jamilly Vitoria Rodrigues Dias, esse é o meu nome (e não, eu não tenho um acento no "o" de Vitoria). Assim como a grande maioria da população brasileira, eu vim de uma família pobre, cujas possibilidades para um grande futuro são bem nulas, isso dependendo da sua cor de pele ou até mesmo da sua classe social. Pois bem, essa vai ser uma biografia diferente, cujo o objetivo não é adentrar sobre os acontecimentos da minha vida, ainda mais pelo fato de eu nem ter vivido ela direito (nasci em 2005). Então, vamos só falar sobre alguns fatos que têm haver com a nossa proposta. Eu aprendi a desenhar antes mesmo de aprender a escrever, mesmo que tenham sido diversos rabiscos, eu me sentia uma grande artista renomada do século 21. E que criança não se ilude por qualquer coisa, não é mesmo? Uso a arte para me esquecer dos problemas que parecem piorar quando você se torna um adolescente. É incrível pensar que faltam poucos anos para eu entrar em uma faculdade e olha só, meu primeiro empreendimento, um livro! Feito com o maior carinho possível e, incrivelmente, foi feito por adolescentes. Isso mesmo! As mesmas pessoas que sofrem problemas diariamente e os outros certamente ignoram porque sempre acham que é "só uma fase". Entretanto, se esse livro foi publicado, quer dizer que nós conseguimos e vamos ser inspiração para aqueles jovens que buscam coragem para seguir os seus sonhos, porque para seguirmos os nossos caminhos precisaremos sempre de alguém para nos dar como exemplo aquilo que já viveram.
Eu era uma garota sozinha
Vivia na minha
Tinha apenas 11 anos
Quando comecei a escrever
E comecei a me descobrir
E a me entender.
Sempre amei escrever
Porém, me descobri poetisa!
Aliás, me senti adorável
Quando fui reconhecida como artista.
Hoje, aos 15 anos,
Me sinto realizada
E muito amada
Fazendo a coisa certa.
Me sinto viva,
Me sinto slammer,
Me sinto artista,
Me sinto poeta.
Meu nome é Núbia Maria, tenho 15 anos e sou uma das ilustradoras do livro. Eu gosto muito de desenhar, dançar e escrever. Desenho desde sempre e principalmente para pôr para fora o que estou sentindo, uma forma fácil de me expressar. Tenho um instagram “profissional” no qual posto os meus desenhos desde agosto de 2019 e também faço parte de um studio de dança, desde 2017, onde faço jazz.
(11) 97574 0561
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